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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Butantan descobre 17 novas espécies de aranha no Brasil

Os animais foram batizados em homenagem ao filme "O Predador". Uma das espécies recebeu o nome de 'Predatoroonops schwarzeneggeri', em alusão ao protagonista Arnold Schwarzenegger

O Instituto Butantan divulgou nesta quinta-feira (9) a identificação de 17 novas espécies de aranhas. A descoberta, coordenada pelo Laboratório Especial de Coleções Zoológicas do órgão paulista, foi resultado de seis anos de pesquisas na Mata Atlântica brasileira. Os animais, que medem entre 1,8 e 2,1 milímetros, têm cabeça diferente das outras aranhas e face cheia de protuberâncias.


As 17 novas espécies pertencem ao mesmo gênero, o Predatoroonops. O nome é uma homenagem aos 25 anos do filme “O Predador”, do diretor John McTiernan. As espécies possuem a morfologia frontal da carapaça semelhante à cabeça do monstro da ficção. A aranha da foto acima, por exemplo, foi chamada de Predatoroonops schwarzeneggeri, em alusão ao ator Arnold Schwarzenegger, protagonista do filme.
“Essa descoberta é fundamental para o aumento da diversidade da fauna local e mundial, além do estudo dos venenos e da biologia dos animais”, diz o biólogo Antonio Brescovit, que participou do estudo.
Com investimento de mais de US$ 3 milhões, o projeto visa agora descobrir todas as espécies da família Oonopidae ainda desconhecidas. O PBI Oonopidae - nome dado ao trabalho - já descreveu 1.016 aranhas desta família. Os pesquisadores acreditam que existem mais de 3.000 espécies pertencentes a Oonopidae espalhadas pela Mata Atlântica, além de em várias partes do mundo que possuem vegetação semelhante.


 Fonte: Epoca

terça-feira, 31 de julho de 2012

Aranha emite luz para atrair insetos


Desde 1954 se sabe que diversas espécies de aranhas são fluorescentes: elas emitem luz, mais ou menos como os vagalumes. A diferença é que os vagalumes usam energia química do própio corpo para brilhar, e as aranhas obtêm sua energia absorvendo radiação ultravioleta do sol. Em seguida, a radiação é reemitida pelo aracnídeo na forma de uma luz azul muito fraca, geralmente invisível aos olhos humanos. Tanto que, até agora, os cientistas viam o brilho azul como um acidente: algo que acontecia no corpo da aranha, sem ter nenhuma utilidade para ela. Mas dois pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp) acham que mataram a charada. “A fluorescência das aranhas é um mecanismo para enganar suas presas, os insetos que visitam flores”, diz o zoólogo João Vasconcelos, coordenador da pesquisa que levou à descoberta. As vítimas são algumas moscas que comem néctar, as borboletas e as vespas (as abelhas não se deixam iludir com facilidade).
Os olhos desses insetos estão entre os mais evoluídos nessa classe de animais. Eles captam três tipos de colorações básicas: ultravioleta, azul e amarelo. Assim, fascinados pela luz das aranhas fluorescentes, se aproximam delas sem perceber o perigo. A mais evoluída caçadora de insetos é a espécie Epicadus heterogaster, mais conhecida como aranha-caranguejo ou aranha-flor.

                                          
Essa espécie foi submetida a um banho de raios laser ultravioleta para aumentar a intensidade da luz azul emitida. Foi possível, então, fazer uma análise detalhada do fenômeno, explica Ramires. “A luz ficou tão forte que iluminou todo o laboratório”. Ramires e Vasconcelos passaram cinco anos tentando decifrar os segredos dessa aranha, que ocupa diversas regiões da América do Sul. Foi estudada na Serra do Japi, em Jundiaí, SP, na Mata de Santa Genebra, em Campinas, SP, e na Ilha do Cardoso, no litoral sul paulista. Dura em média dois anos e mede 2,5 centímetros de comprimento. Todo o seu comportamento mostra que sua luz é uma isca. Ela tem forma, cor e jeito de flor (seu corpo se move e imita o balanço causado pelo vento).
A aranha-flor foi descrita pela primeira vez em 1931. Pensava-se que existiam três espécies diferentes: uma branca, uma amarela e uma lilás. “Em 1991 descobrimos que não havia diferença. É a mesma aranha, que muda de coloração conforme a flor onde está caçando”, afirma Vasconcelos. O próximo erro foi achar que a aranha mudava de cor para enganar suas vítimas. A verdade é o oposto: ela faz isso para não se tornar vítima de seus próprios predadores, os pássaros. Confundida com as flores, a aranha engana os pássaros.

Fonte: Super

Espécies invasoras



Erro - Introduzir animais ou vegetais típicos de um lugar em outra região.

Quem - Colonizadores, criadores, agricultores e pessoas comuns.

Quando - Desde os tempos das grandes navegações.

Consequências - Sem predadores naturais, as espécies introduzidas muitas vezes viram pragas e ameaçam o equilíbrio ecológico em seu novo endereço. 

Um simples casal de passarinhos capturado num lugar e libertado em outro pode significar um grande problema ecológico. Segundo a engenheira florestal Silvia Renate Ziller, diretora-executiva do Instituto Horus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, espécies invasoras são hoje a segunda maior ameaça mundial à biodiversidade, atrás apenas da destruição provocada pelo homem.

Não existe uma estimativa global do número de espécies invasoras espalhadas pelo mundo, mas sabe-se que elas são milhares. Parte delas foi introduzida de forma intencional. E um dos casos considerados mais preocupantes é o do caranguejo-rei (Paralithodes camtschaticus).

As águas geladas da península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, são o hábitat natural desse verdadeiro monstro marinho. A espécie chega a pesar 12 quilos e pode medir 1,5 metro da ponta de uma pata à outra - mais de 30 vezes o tamanho de um siri. A carapaça vermelha e as enormes pinças o tornam um guerreiro quase invencível, encarado apenas por espécies como o halibute (um parente do linguado) e outros peixes grandalhões.

Exército vermelho 




Nos anos 60, cientistas soviéticos introduziram alguns caranguejos-rei no mar de Barents, perto da Noruega, para que servissem de alimento aos habitantes que colonizavam a região. Funcionou: os crustáceos se adaptaram ao novo endereço e viraram uma fonte de proteína e renda para os aldeões. Mas os cientistas soviéticos não imaginavam o problema ambiental que aquilo iria gerar no futuro.

Sem predadores na fase adulta, os caranguejos se espalharam sem controle. Nos anos 70, já tinham chegado à Dinamarca e à Alemanha. Hoje, estima-se que haja 20 milhões se acotovelando nos mares do norte. Vorazes, eles dizimam as ovas dos peixes (principalmente bacalhau), consomem as algas e aniquilam populações inteiras de moluscos, estrelas-do-mar e ouriços. De quebra, ainda destroçam as redes dos pescadores.

A Noruega ficou décadas sem tomar providências. Primeiro, porque a carne desses crustáceos passou a ser muito apreciada em toda a Escandinávia. Depois, porque os bichões se tornaram um bom produto de exportação. O problema é que eles viraram uma praga que as autoridades simplesmente não sabem como deter. Ambientalistas temem que esse "exército vermelho" continue sua marcha rumo às águas mais quentes dos mares do sul, pondo em risco também a vida marinha do Mediterrâneo

                                                            Extinção em massa

De acordo com o secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), firmada por 175 países durante a Eco-92, no Rio de Janeiro, espécies invasoras contribuíram para a extinção de 39% dos animais que desapareceram por causas conhecidas desde o século 17. No Brasil, há cerca de 350 espécies alienígenas atualmente. Em Galápagos, mais de mil. Considerando-se que até 20% delas são consideradas pragas pela comunidade científica, dá para ter uma ideia do problema que elas representam.

Estranhos no ninho Conheça outras 4 espécies invasoras que tiram o sono ambientalistas e agricultores do Brasil até a Austrália  
                                                                             Tojo 



O que é: um arbusto de flores amarelas e coberto de espinhos.
Invasão: nativa da Europa, essa espécie vegetal foi trazida ao Brasil pelos colonizadores portugueses para ser usada como cerca viva. Sua disseminação acabou saindo de controle.
Estrago: o tojo deixa o solo ácido, o que inibe o crescimento das espécies nativas e inutiliza a área para agricultura e pastoreio. Por ser muito denso e seco, ele aumenta o risco de incêndios. Ironicamente, o fogo estimula a germinação de suas sementes. Muitos tocam fogo no tojo tentando destruí-lo, o que só agrava o problema.

                                                                 Caramujo africano 
 

O que é: trata-se de um caracol gigante que chega a pesar 500 g.

Invasão: nos anos 80, foi introduzido no Brasil como alternativa ao escargot. Sua criação não deu o retorno esperado. E os criadores libertaram os animais que mantinham em cativeiro.

Estragos: o caramujo africano ataca plantações (o que ameaça a subsistência de pequenos agricultores) e restringe a oferta de alimento para várias espécies animais nativas. Além disso, sua proliferação descontrolada representa um sério risco à saúde pública, pois ele é vetor de doenças graves como a meningite.

                                                                   Peixe-leão 

O que é: uma espécie voraz e resistente nativa do Indo-Pacífico.

Invasão: pode ter chegado ao Atlântico pegando carona do tanque de lastro dos navios. Outra hipótese é a de que alguns espécimes tenham escapado de um aquário na Flórida em 1992, durante a passagem do furacão Andrew.

Estragos: por não ter predadores naturais, o peixe-leão está dizimando várias espécies nativas no Caribe. Suas espinhas produzem uma toxina capaz de matar outros animais e provocar dor intensa em humanos. Acredita-se que sua chegada ao litoral brasileiro seja apenas uma questão de tempo.

   Coelho australiano 

 
                                                                  
O que é: híbrido do coelho europeu com o coelho doméstico da Austrália.

Invasão: em 1859, o caçador Thomas Austin levou 24 coelhos europeus selvagens da Inglaterra para sua fazenda na Austrália. Cruzou-os com coelhos domésticos e manteve os bichos num curral. Mas vários exemplares fugiram e se multiplicaram pela ilha.

Estragos: superresistentes e comilões, os coelhos híbridos extinguem pastos inteiros na Austrália, gerando enormes perdas aos agricultores. O governo já tentou de tudo para exterminá-los. Hoje, somam aproximadamente 300 milhões.

 Fonte: Super interessante

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Uroplatus fimbriatus

A lagartixa gigante Folha-atados (Uroplatus fimbriatus) é endêmica de Madagascar e nas ilhas Nosy Mangabe Nosy e Bohara. Essas lagartixas vivem em florestas tropicais e atingem um comprimento total de 330mm. Têm hábitos noturnos e durante o dia, fixam-se em troncos de árvores, de cabeça para baixo. Quando perturbado levantará a cauda e a cabeça, abrirá sua boca e gritará.

 Etimologia

O nome genérico, Uroplatus, é uma latinização de duas palavras gregas: "Oura" (οὐρά) "cauda" significado e "platys" significado (πλατύς) "fino". Seu nome específico fimbriatus vem da palavra latina para "franjas", baseado na aparência exclusiva da lagartixa de pele franjada.

 
Ameaças

A destruição do habitat e do desmatamento em Madagascar é a principal ameaça para o futuro desse animal, bem como de coleta para o comércio de animais. O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) lista todas as espécies de Uroplatus no seu "Top 10 mais procurados lista de espécies" de animais ameaçados pelo comércio ilegal de animais silvestres, por serem capturados e vendidos em taxas alarmantes para o comércio de animais internacional ". É um animal protegido pela CITES Apêndice 2
  

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Como funciona o mimetismo

Na natureza, todas as vantagens aumentam as chances de sobrevivência de um animal, e por conseguinte, suas chances de reprodução. Este simples fato tem causado a evolução de espécies de animais para um número de adaptações especiais que os ajudam a encontrar comida e evitar que eles sejam comidos. Uma das mais amplas e variadas adaptações é a camuflagem natural, a habilidade de um animal esconder-se de predador ou presa.



Foto cedida por David Parks
Paradoxophyla palmata, uma rã de cabeça-estreita nativa de Madagascar. O colorido marrom e amarelo da rã, assim como sua textura áspera, permite que ela passe desapercebida com a lama e os troncos de árvores em seu meio ambiente.

Neste artigo, veremos como os animais misturam-se ao meio em que vivem e passam despercebidos em seu meio ambiente. Veremos alguns animais que se escondem e que podem trocar sua camuflagem de acordo com as mudanças no seu meio ambiente. Além destas especialidades de se esconder, veremos alguns animais que não se escondem nem um pouco, mas expulsam predadores disfarçando-se de algo perigoso ou desinteressante.

Cores ocultas

A maioria das espécies animais no mundo desenvolveu algum tipo de camuflagem natural que os ajuda a encontrar comida ou evitar ataque. A natureza específica desta camuflagem varia consideravelmente de espécie para espécie.

Foto cedida por Carl Roessler
Um peixe falcão xadrez, fotografado na costa de Papua Nova Guiné - a coloração atraente dos peixes permite que eles se misturem com estes brilhantes corais gorgonianos

Há vários fatores que determinam que tipo de camuflagem uma espécie desenvolve:
  • a camuflagem desenvolve-se diferentemente dependendo da fisiologia e comportamento de um animal. Por exemplo, um animal com pêlo desenvolverá um diferente tipo de camuflagem de um animal com escamas, e um animal que nada em grandes cardumes desenvolverá uma camuflagem diferente de um outro animal que vive sozinho em árvores;
  • o meio ambiente de um animal é freqüentemente o fator mais importante com o qual a camuflagem se parece. A camuflagem mais simples é aquela que combina o animal com o fundo de seu meio ambiente. Neste caso, os vários elementos do habitat natural podem ser usados como modelo para a camuflagem;
  • como o objetivo final da camuflagem é esconder o animal de outros, a fisiologia e o comportamento de seus predadores ou de suas presas é altamente significante. Um animal não desenvolverá nenhuma camuflagem que não o ajude a sobreviver, então nem todos os animais misturam-se em seu meio ambiente da mesma maneira. Por exemplo, não há sentido em um animal replicar a cor de seu meio ambiente se o seu principal predador for insensível às cores. 

    Para a maioria dos animais, "misturar-se" é a camulfagem mais efetiva. Você pode ver este tipo de camuflagem em todos os lugares. Veados, esquilos, porcos-espinhos e muitos outros animais têm cor castanha, cores "tom de terra" que combinam com o marrom das árvores e do solo em uma floresta. Tubarões, golfinhos e muitas outras criaturas do mar têm uma cor cinza-azulada, que os ajuda a misturarem-se com a luz suave da água.


  • Foto cedida por David Parks
    Um sapo oculto - esta espécie desenvolveu uma cor, textura e forma que são similares às folhas encontradas em seu meio ambiente

    Há duas maneiras pelas quais os animais produzem cores diferentes.

  • Biocromos, são pigmentos naturais microscópicos presentes no corpo de um animal que produzem cores quimicamente. Sua maquiagem química é tanta que eles absorvem algumas cores da luz e refletem outras. A cor aparente de um pigmento é a combinação de todas as comprimentos de onda de luz visíveis que são refletidas por esse pigmento.
  • Os animais podem também produzir cores através de estruturas físicas microscópicas. Estas estruturas agem como prismas, refletindo e espalhando luz visível. Dessa maneira, uma certa combinação de cores é refletida. Os ursos polares, por exemplo, realmente têm a pele preta, mas parecem brancos por terem pêlos translúcidos. Quando a luz brilha em seus pêlos, cada pêlo desvia ligeiramente a luz. Isto rebate a luz ao redor, fazendo então com que parte dela incida sobre a superfície da pele do urso polar e o resto da luz seja refletida produzindo a coloração branca. Em alguns animais, os dois tipos de coloração são combinadas. Por exemplo, répteis, anfíbios e peixes com coloração verde normalmente têm uma camada de pele com pigmento amarelo e uma camada de pele que espalha a luz para refletir uma cor azul. Combinadas, estas camadas de pele produzem o verde.
As colorações físicas e químicas são determinadas geneticamente; elas são transmitidas de pais para filhos. Uma espécie desenvolve a coloração da camuflagem gradualmente, através do processo de seleção natural. Na selva, um animal peculiar que combina melhor suas cores com as do meio em que vive está mais apto a passar desapercebido pelos predadores, e então vive mais. Conseqüentemente, o animal que combina com seu meio ambiente está mais apto a procriar que um animal que não combina. A cria de um animal que se camufla provavelmente herdará a mesma coloração, e eles também viverão o bastante para passá-la para frente. Desta maneira, a espécie como um todo desenvolve coloração ideal para a sobrevivência em seu meio ambiente.
As maneiras de coloração dependem da fisiologia de um animal. Na maioria dos mamíferos, a coloração da camuflagem está nos pêlos, já que esta é a camada mais externa do corpo. Nos répteis, anfíbios e peixes, está nas escamas; nos pássaros está nas penas; e nos insetos é parte do exoesqueleto. A própria estrutura da cobertura externa pode também evoluir para criar uma camuflagem melhor. Em esquilos, por exemplo, o pêlo é bastante áspero e irregular, então ele lembra a textura de casca de árvore. Muitos insetos têm uma carapaça que imita a textura macia das folhas.
Coloração de camuflagem é muito comum na natureza - você a vê em algum grau na maioria das espécies. Mas não é muito comum para um animal ser capaz de mudar sua coloração para combinar com um meio ambiente em mudança. Na próxima seção, veremos alguns dos animais que usam este tipo de camuflagem adaptativa.           
  • Mudança de cor

    Na última seção, vimos que a forma mais básica de camuflagem é a coloração que combina com o meio ambiente de um animal. Porém, o meio ambiente de um animal pode mudar de tempos em tempos. Muitos animais desenvolveram adaptações especiais que os permitem mudar sua coloração de acordo com a mudança em seu meio ambiente. Uma das maiores mudanças no meio ambiente de um animal ocorre na troca de estações. Na primavera e verão, o habitat de um mamífero pode estar cheio de verde e marrom, enquanto no outono e inverno tudo pode ser coberto de neve. Enquanto a coloração marrom é perfeita para um meio ambiente amadeirado de verão, pode tornar o animal um alvo fácil contra um fundo branco. Muitos pássaros e mamíferos lidam com isto produzindo diferentes cores de pêlo ou pena dependendo da época do ano. Na maioria dos casos, tanto a mudança da luz do dia ou a mudança na temperatura desencadeiam uma reação hormonal no animal, o que causa a produção de diferentes biocromos.


    Reproduzido com a permissão do Ministro do Trabalho Público e Serviços Governamentais do Canadá, 2001
    Como mudam as estações, a raposa do Ártico muda a cor de sua pelagem. Na primavera e verão, ela tem uma pelagem escura, para combinar com a terra marrom em seu meio ambiente. No outono e inverno, ela vale-se de pêlos brancos, para combinar com a neve do meio ambiente.

    Penas e pêlos em animais são como cabelos e unhas dos humanos - são, na verdade, tecido morto. Estão presos ao animal, mas como não estão vivos, o animal não pode fazer nada para alterar sua composição. Conseqüentemente, um pássaro ou um mamífero tem que produzir uma pelagem ou penas completamente novas para mudar de cor. Em muitos répteis, anfíbios e peixes, por outro lado, a coloração é determinada por biocromos em células vivas. Os biocromos podem estar em células na superfície da pele ou em células em níveis mais profundos. Estas células em níveis mais profundos são chamadas de cromatóforos.


    Foto cedida por David Parks
    Chamaeleo pardalis, uma espécie de camaleão encontrada nas florestas de Madagascar. Os camaleões podem produzir uma grande variedade de cores e padrões em sua pele, mas eles fazem isso principalmente para expressar o humor, não para misturar-se em diferentes ambientes.

    Alguns animais, assim como várias espécies de cartilagens de sépias (molusco da classe celafopoda - a mesma de lulas e polvos), podem manipular seus cromatóforos para a troca total da cor de sua pele. Estes animais possuem uma coleção de cromatóforos e cada um deles contém um pigmento singular. Um cromatóforo simples pode estar envolto por um músculo que pode contrair ou expandir. Quando o músculo da sépia se constringe, todos os pigmentos são empurrados para a parte superior do cromatóforo. No topo, a célula fica achatada dentro de um disco largo. Quando o músculo relaxa, a célula retorna ao seu formato natural de um pequeno pingo. Este pingo é muito difícil de ser visto porque a parte larga do disco constringe a célula. Constringindo os cromatóforos com um determinado pigmento e relaxando todos os outros com outros pigmentos, o animal pode trocar toda a cor do seu corpo.
    Sépias, com essa habilidade, pode gerar uma ampla gama de cores e muitos desenhos interessantes. Por perceber a cor de um fundo e constringindo certa combinação de cromatóforos, o animal pode misturar-se a todos os tipos de meio ambiente. As sépias também podem usar esta habilidade para comunicarem-se. O camaleão, por exemplo, altera a coloração de sua pele usando um mecanismo similar, mas não para se camuflar. Camaleões tendem a trocar a cor de sua pele quando o humor deles muda, não quando se movem para meio ambientes diferentes.
    Na verdade, algumas espécies de animais trocam os pigmentos que existem em sua pele. Nudibranches (uma pequena criatura marinha) troca sua coloração por alterar sua dieta. Quando um nudibranche alimenta-se de um tipo específico de coral, seu corpo deposita os pigmentos deste coral na pele e extensões externas do intestino. Os pigmentos aparecem, e o animal torna-se da mesma cor que o coral. Como o coral não é só a comida da criatura, é também seu habitat, a coloração é a camuflagem perfeita. Quando a criatura se move para um coral de cores diferentes as do anterior, seu corpo troca de cor com a nova fonte de comida. Similarmente, algumas espécies de parasitas, assumem a cor de seu hospedeiro, que também é a sua casa.
    Muitas espécies de peixe gradualmente produzem diferentes pigmentos sem mudar sua dieta. Isto funciona mais ou menos como troca de pelagem sazonal em mamíferos e pássaros. Quando o peixe troca de meio ambiente, ele recebe sinais visuais de um novo modelo de ambiente. Baseado no seu estímulo, estas espécies começam a liberar hormônios que mudam a maneira de seu corpo produzir pigmentos. Com o tempo, a coloração dos peixes muda para combinar com seu novo meio ambiente.

    fonte How stuff works

terça-feira, 22 de maio de 2012

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Aranha descoberta no Pará corre risco de extinção

Exploração de bauxita é a maior ameaça à sobrevivência da nova espécie

Por: Aline Gatto Boueri
Publicado em 22/12/2004 | Atualizado em 21/10/2009

Uma nova espécie de aranha foi descoberta durante expedição pelo rio Juriti, no Pará. A Drymusa canhemabae é a segunda espécie do gênero encontrada na América do Sul e a primeira do Brasil. A descrição da espécie saiu em 25 de outubro na revista Zootaxa , em um artigo assinado por Antonio D. Brescovit, do Instituto Butantan, Alexandre B. Bonaldo do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e Cristina A. Rheims da Universidade de São Paulo (USP).

Imagem ampliada de macho da D. canhemabae . A aranha mede 2,16 mm de comprimento (foto:Cristina Rheims)



Segundo Alexandre Bonaldo, a nova espécie de aranha tem distribuição geográfica restrita, o que aumenta a dificuldade de encontrá-la e, principalmente, o risco de extinção. Além disso, a D. canhemabae vive em uma área de intensa exploração de bauxita e, por conta disso, está ameaçada. “Na exploração da bauxita retira-se a cobertura vegetal para a mineração”, explica o zoólogo. “Em seguida, a cobertura vegetal é recolocada no local de onde foi retirada. Isso diminui o impacto, mas não garante a segurança da espécie."

A D. canhemabae pertence à 67ª família de aranha registrada no Brasil – a 59ª na Amazônia. Mesmo assim, Bonaldo reclama da falta de informação sobre as espécies amazônicas. "Há um imenso vazio amostral sobre a incidência de outras aranhas na região", aponta.

As técnicas de captura usadas pelos pesquisadores são reveladoras da maneira como a espécie vive. A D. canhemabae foi capturada em ’terra firme’, às margens do rio Juriti. Foram 15 dias de prospecção, na qual foram capturadas também outras espécies de aranhas, ainda não descritas.

A D. canhemabae foi encontrada em dois microhábitats diferentes, distantes 20 quilômetros um do outro e de características vegetais diferentes. Isso pode significar que a espécie tenha capacidade de viver em mais de dois microhábitats. Apesar disso, os pesquisadores estão pessimistas quanto à distribuição da nova espécie, o que se nota no nome que escolheram para batizá-la: canhemabae vem do tupi e significa ’aquele que pode desaparecer’.


Aline Gatto Boueri
Ciência Hoje On-line
22/12/04

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Gomesianas e ciencia.

Estudo terapêutico da gomesina em camundongos com candidíase disseminada e vaginal.
A gomesina é um peptídeo antimicrobiano catiônico, purificado dos hemócitos da aranha caranguejeira Acanthoscurria gomesiana. Possui amplo espectro de atividade contra bactérias, fungos, protozoários e células tumorais. Candida albicans é uma levedura comensal que faz parte da microbiota humana. O tratamento desta micose geralmente é feito com fluconazol, contudo casos de resistência vêm sendo reportados, com isso vários peptídeos antimicrobianos vêm sendo estudados a fim de se tornarem tratamentos alternativos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia do tratamento com a gomesina em um modelo de candidíase disseminada e vaginal. O tratamento de gomesina foi eficaz no controle do fungo. Verificou-se um efeito imunomodulatório, pois seu tratamento aumentou as concentrações de IL-6, TNF-a e INF-g dos rins dos animais com candidíase disseminada. A gomesina não apresentou nenhum efeito tóxico para os animais. Os dados apresentados neste estudo reforçam o potencial da gomesina para ser um agente.


 Autor Rossi, Diego Conrado Pereira (Catálogo USP)
 Nome completo Diego Conrado Pereira Rossi
 Unidade da USP Instituto de Ciências Biomédicas
 Área do Conhecimento Biologia da Relação Patógeno-Hospedeiro

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Teia de aranha é melhor condutor de calor que alguns metais

Poucos materiais superariam a teia, como a prata e o diamante. Cientista acredita que ela poderá ser usada em aplicações comerciais. Um pesquisador da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, descobriu que a teia de aranha é um melhor condutor de calor que alguns metais. Além desta nova propriedade, a fibra é resistente, elástica e bastante fina. Segundo Xinwei Wang, a teia supera bons condutores de calor, como alumínio e ferro puro. Poucos materiais teriam capacidade de condução térmica superior, como prata e diamante. Em comparação com outros materiais orgânicos, a superioridade da teia é ainda maior: ela chega a conduzir calor mil vezes melhor que a seda do bicho-da-seda.
"Nossas descobertas vão revolucionar o pensamento convencional sobre a baixa condutividade térmica de materiais biológicos", afimou Wang em material de divulgação. O pesquisador estuda condutividade térmica e buscava materiais orgânicos capazes de conduzir calor. Wang acredita que a descoberta pode resultar em aplicações práticas da teia, como componentes eletrônicos e roupas para o verão. Fonte Globo Natureza

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Nova espécie de lagartixa é descoberta em Papua-Nova Guiné

Cientistas americanos divulgaram nesta quinta-feira (19) a descoberta de uma nova espécie de lagartixa. O animal foi batizado como “lagartixa-mamangaba”, por ter as mesmas cores do inseto. Seu nome científico é Nactus kunan. A lagartixa foi descoberta em março de 2010 em uma expedição na Ilha Manus, na Papua-Nova Guiné, mas só foi descrita agora, em um artigo publicado na edição de abril da revista científica “Zootaxa”.
O réptil tem 13 centímetros da cabeça até a cauda. Sua pele listrada em preto e dourado facilita a camuflagem no solo da floresta. Outra característica marcante da espécie são os dedos bastante finos. “A espécie foi uma surpresa admirável, já que venho trabalhando com o gênero desde a década de 1970 e não poderia prever a descoberta”, afirmou George Zug, do Instituto Smithsoniano, um dos autores do estudo. (Fonte: G1)

Tityus bahiensis - acasalamento



Descrição:
A pesquisa busca detalhar cada movimento dos escorpiões e entender seu comportamento neste verdadeiro "jogo de sedução" que é o acasalamento. Cada espécie tem uma conduta diferente, umas injetam veneno, outras não; umas são mais demoradas, outras agem rapidamente.

Vídeo entitulado A corte do Tityus bahiensis - o escorpião-marrom, relata estudo feito pelo departamento de Zoologia da USP (IB USP), por Sabrina Outeda, Jorge Ricardo Pinto da Rocha, Humberto Y. Yamaguti, e traz em fases detalhadas, como é realizada a corte nessa espécie.


É um vídeo interessante de 4min, e como cita a descrição, auxilia bastante o estudo e entendimento reprodutivo dos aracnídeos. Vale a pena assistir.

Tityus bahiensis

Se distribuem pelos Estados BA, ES, GO, MT, MS, MG, PR, RJ, RG, SC e SP, além do Paraguai e Argentina. O tamanho destes indivíduos varia de 5,5 a 7 cm. Seu nome popular deriva da coloração marrom avermelhada que apresentam. O cefalotórax e o abdome são mais escuros, e as pernas e pedipalpos possuem manchas. Na cauda, o 4° e 5° segmentos são mais escuros que os demais.

Alimentação

O
Tityus bahiensis costuma se alimentar de baratas, grilos, tenébrios, aranhas, e até larvas de insetos.

Comportamento

Em geral não são tão agressivos, mas uma agressividade notável existe em femêas grávidas e principalmente quando carregam os filhotes nas costas. Quando perturbada, ela movimenta sua cauda sobre seu corpo, balançando-a, num gesto de alerta para predadores. Quando machos são perturbados eles, de início, fogem, mas se a perturbação persistir, ele não hesita em picar.

Veneno

O Seu veneno é neurotóxico, age sobre o sistema nervoso, mais precisamente no bulbo, muitas vezes levando o indivíduo, se nao tratado, ao óbito por paralisia respiratória. A esperança de vida de uma criança picada por um Tityus Bahiensis e de 2 horas. Em caso de uma criança gorda, 15 minutos. O tratamento inclui soro antiescorpiônico e soro antiaracnídico. Seu veneno só não é mais potente que o do Escorpião amarelo (
Tityus serrulatus) pois costuma inocular menos veneno. Ou seja, o veneno é praticamente o mesmo.




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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Deinacrida heteracantha O GIGANTE


Um amante da natureza revela como passou dois dias rastreando um inseto gigante em uma remota ilha na Nova Zelândia e que ainda comeu cenoura em suas mãos. Mark Moffet, cientista de 53 anos de idade, O inseto gigante foi encontrado em uma árvore em uma ilha neozelandês. O cientista se deparou com a criatura semelhante a um grilo, cuja envergadura de asas mede 17,8 centímetros. O arrepiante inseto é uma espécie encontrada em uma ilha chamada Little Barrier, na Nova Zelândia, embora existam outros 70 tipos menores. Os gigantes da espécie foram “varridos” do continente por ratos trazidos pelos europeus. Depois que Mark encontrou a fêmea da espécie ele a alimentou antes de colocá-lo de volta ao seu lugar. “Três pesquisadores caminhando pela ilha à procura do ‘grilo’ gigante, passamos muitas horas sem sinais do gigante, antes de avistá-lo em uma árvore. Era uma fêmea, então, alimentamos o inseto com uma cenoura e ela parecia ignorar o fato de estar em minhas mãos.” 


A fêmea gigante cheia de ovos pode chegar até 70g a mais do que as outras espécies encontradas na ilha. Ela e geralmente menos social e mais passiva do que os demais. Sua dieta consiste em plantas, outros pequenos insetos e frutas. Seu tamanho é um exemplo de gigantismo, que é um fenômeno biológico levando a um tamanho maior do que seus parentes do continente por causa de seu isolamento e falta de grandes predadores.

terça-feira, 20 de março de 2012

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Excelente blog, com fotos e vocalizações de anfíbios e repteis brasileiros..... se curte herpeto o negocio é favoritar já!








Para quem curte apreciar fotos de répteis e anfíbios.









Bela iniciativa, blog super legal. :D





Bicharada de Portugual.... muito legal!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Ceratogyrus Darlingi

Ceratogyrus darlingi


Podemos observar dimorfismo sexual evidente nessa sp, sendo a fêmea marrom mesclado com cinza escuro e manchas pretas, e o macho
marrom escuro mesclado com preto. A grande diferença entre os sexos é a projeção ou como é vulgarmente apelidado "chifre" presente no cephalotorax dos machos. Trata-se de uma extensão do sistema digestivo da sp.





Terrario: 25x25cm é suficiente para manter a sp.
Substrato: Seco.



Nome científico: Ceratogyrus darlingi

Origem: Botsuana, África do Sul

Tamanho: Cerca de 5 centímetros

Temperamento: Agressivo.

Bite Reporting

Pterinochilus murinus

Não seja mordido por essa espécie. A picada em si não doeu tanto assim, mas o veneno fez a minha mão a inchar dentro de alguns minutos. Minha mão doeu como o inferno ... assim foi, pelo menos, três horas antes que eu pudesse adormecer, com uma sensação que parecia veneno foi "engatinhando" no dedo que foi mordido na mão.

Essa dor passou no meio-dia do dia seguinte. Pouco depois, porém, eu comecei a ficar com cãibras musculares durante todo o meu corpo. Essas cólicas piores aconteceram cerca de 36-48 horas depois de ser picado, e durou mais de uma semana.

Em geral, as cólicas eram mais inconveniente do que doloroso, mas eu teria que dizer que eles são piores do que a dor inicial de ser mordido. Na pior das hipóteses, quando o meu peito começou a ter cãibras até, me senti como se eu estivesse sendo apunhalado por uma faca (não que eu saiba o que se sente ao ser esfaqueado no peito por uma faca, mas eu estou supondo que dói muito ).

Enfim, depois de cerca de 48 horas, as cãibras musculares ficaram menos graves.

Curiosamente, nas últimas 12 horas, o dedo que foi picado começou a coçar e inchar novamente. Parte de mim acha que a coceira e inchaço tem algo a ver com a picada, porque, bem, é o mesmo dedo que foi picado. Mas, novamente, tem sido mais de uma semana desde que eu fui picado, e eu não vejo por que eu de repente estar recebendo novos sintomas da picada na mão.

Quem sabe? Talvez eu tenha uma infecção fúngica. Ou talvez eu recentemente foi mordido por formigas de fogo e não lembro de ter sido mordido.

Enfim, o fato de que eu estou sentindo nenhum efeito mais de 8 dias depois de ser picado. ela estava com 3''. Eu certamente  nao gostaria de ser picado por um exemplar totalmente crescido.

Um aviso para os novatos: não ser picado por um murinus P.; especialmente um grande. Não é uma prova particularmente divertido.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Copula Pterinochilus murinus

          Ae copula de uma casal de um amigo belas fotos ... parabens

 



valew ..:»¦Aяą¢¦«:..
                                    Por um Hobby mais forte ...

Biology of Spiders 2 e 3


Atualizando a Biblioteca ae  ...

Biology os Spiders 2

https://docs.google.com/file/d/0B4WrO37ffKFSVUluMXRoRUtTV0U/edit?usp=sharing

Biology of spiders 3

https://docs.google.com/file/d/0B4WrO37ffKFSV2VldVdEbHR0SUk/edit?usp=sharing

Bom divertimento


Xenesthis intermedia

A primeira descrição da aranha Xenesthis intermedia provém de Schiapelli & Gerschman do ano de 1945.
Trata-se de uma aranha terrestre, e de pequeno porte, podendo alcançar até 9 centímetros.







Em geral apresenta-se na cor preta com nuances rosados. A temperatura deve girar em torno de 27 ° C e umidade em torno de 80%.





Trata-se de uma aranha agressiva, portanto, sua aclimatação deve ser realizada com certo cuidado. Não é uma espécie indicada para iniciantes.


Nome científico: Xenesthis intermedia

Primeira descrição: Schiapelli & Gerschman, 1945

País de origem: Venezuela

Tamanho: Cerca de 9 centímetros



Temperatura: 27 C

Umidade: 80%

Substrato: cascalho, folha triturada
Cortiça ou algo similar como esconderijo.

Tamanho do terrário 30x30

P. Murinus ... mansa.

Ola gente ... depois de muito tempo olha eu aki novamente ...

Todas P. murinus q eu vi e tive desde lings eram o capeta de oito pernas ... mas olha essa ae ...
http://www.flickr.com/photos/75271533@N02/6768828029/