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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

1.º Conquista Aracno Hobby Brasil

Tenho orgulho em dizer q um dos membros do AHB pela primeira vez no Brasil conseguiu reproduzir com sucesso a Avicularia diversipes (fasciculata)... esse eh um importante passo no hobby pois diminui a coleta desses animais, q ja estao sendo ameaçados.

a copula


O objetivo e formar mais casais e com as futuras copulas poderemos devolver algumas ootecas para o seu habitat.

a mamãe


o ling

VINI CHRIST (therafuckdie)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Alimentação de lings com leite em pó!!!!!

Para alimentação de lings pequeninas, recem nascidas uma solução contendo leite em pó e manteiga foi utilizada no IB da Unicamp! Ao que parece trata-se de leite em pó diluido com água, suplemento proteíco e manteiga, colocado no algodão das lings!

B0321DESENVOLVIMENTO PÓS-ECLOSÃO DE UMA ESPÉCIE NÃO DESCRITA DE ARANHA DO GÊNERO AYSHA (ARANAE: ANYPHAENIDAE) CRIADA EM LABORATÓRIO

Mateus Fornazari Zanatta (Bolsista IC CNPq) e Prof. Dr. João Vasconcellos Neto (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP

Anyphaenidae são aranhas errantes e constroem abrigos de seda entre folhas, em terminais de plantas e sob cascas de árvores ou pedras. Foi encontrada uma espécie ainda não descrita do gênero Aysha, que constrói seu abrigo dobrando as folhas da planta ”hospedeira”. Apenas fêmeas foram encontradas sendo necessário um macho para a descrição da espécie. Esse trabalho visa estudar o desenvolvimento pós-embrionário da espécie e obter um macho pra descrevê-la. As aranhas são criadas em recipientes de 250 ml e alimentadas com uma solução de leite em pó, suplemento protéico e manteiga nos primeiros instares e com indivíduos de Drosophila sp. posteriormente. Em cada instar é medida a área do cefalotórax e anota-se a data da ecdise. A taxa de mortalidade foi mais alta no 1º instar (19,56%) do que nos demais (2,25% em média). Essa mortalidade é menor do que a observada para o 1º instar em um experimento semelhante realizado em 2007 (72,5%), o que sugere que a nova dieta artificial é mais completa que a anterior (apenas leite em pó). Cada instar dura em torno de 20 dias e a partir do 3º instar elas tornam-se capazes de se alimentarem de moscas. Há correlação positiva entre comprimento e largura do cefalotórax ao longo do desenvolvimento. Nenhum adulto foi obtido ainda, mas espera-se que elas terminem seu desenvolvimento até o evento.Anyphaenidae - Desenvolvimento - Aranha

Fiz o teste em casa, Separei 10 lings em dois grupos para testar, um grupo teste e um grupo controle! O grupo controle só algodão com agua, o grupo teste algodão com leite NAN. Deu certo, os lings tão obesos comparados com o grupo controle! foda! otima alternativa!Mas o algodão deve ser trocado todos dias, pois o leite azeda e bacterias e fungos se proliferam rapidamente.
Vamos ver no que dá!!!!

por Theraphosidae

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Tapinauchenius



E ai galera passei um bom tempo sem postar porque to sem tempo, o esquema de trabalho de dia e aula a noite tá em fodendo, decidi postar sobre um gênero pouco conhecido entre os hobbystas brasileiros:

TAPINAUCHENIUS


As aranhas do gênero Tapinauchenius são arboricolas, apresentam cores magníficas e são conhecidos por serem extremamente velozes, talvez as mais rápidas do Hobby mundial, junto com as Heteroscodras e Stromatopelmas...

As arnahas pertencentes a esse gênero são:


T. brunneus
T. cupreus
T. elenae
T. gigas
T. latipes
T. plumipes
T. purpureus (conhecida também como T. violaceus)
T. reduncus
T. sanctivincenti
T. subcaeruleus

Existe pouca coisa na internet já que são raras no Hobby, eu tenho uma gigas e uma purpureus, pelo que observei elas comem pouco e mesmo assim tem um crescimento acelerado, minha gigas chegou já 3 meses com 6 cm e hoje deve estar beirando os 10cm.
Analisando algum material na internet li que são no geral muito nervosas, mas as minhas aqui são super tranquilas.

Sem mais por enquanto...


;*

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Copula Brachypelma albopilosun

Copula realizada com exito, na casa do nosso amigo Barnud...
No começo a femea nao estava tao receptiva, mas com o decorrer ela cedeu... agora e torcer e esperar.









THERAFUCKDIE

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Aranhas pré históricas














"Cientistas do Imperial College London usaram equipamentos de tomografia computadorizada e programas de computapara criar imagens tridimensionais de fósseis de duas espécies de aranhas que viveram há 300 milhões de anos. Estudos revelam que as espécies analisadas são "parentes próximas" de aranhas modernas IMAGENS DA SEMANA Apesar de tão antigas, as espécies Cryptomartus hindi e Eophrynus prestvicii são "parentes próximas" de aranhas modernas. A tecnologia já havia sido usada antes, mas poucas vezes em fósseis tão antigos, que mostram o início da vida na Terra. As imagens tridimensionais revelam detalhes até então desconhecidos das criaturas, como mecanismos de defesa e hábitos predadores, e dão aos cientistas uma ideia melhor do que se passava no período, anterior ao dos dinossauros. Os resultados foram publicados na revista especializada "Biology Letters". Os cientistas fizeram cerca de 3 mil imagens de cada fóssil. O software desenvolvido pelo Imperial College London foi usado para juntar todas as imagens em um modelo virtual único, detalhado e tridimensional das aranhas. Medidas defensivas As imagens tridimensionais revelam que as patas dianteiras da Cryptomartus hindi estavam direcionadas para a frente, sugerindo que a aranha poderia usá-las para agarrar suas presas. Os pesquisadores sugerem que o animal, provavelmente, era "um predador que caçava por emboscada" como a moderna aranha caranguejeira, que aguarda escondida a aproximação da presa. Os pesquisadores também concluíram que a outra espécie, a Eophrynus prestvicii, tinha espinhos nas costas, provavelmente como medida de defesa para torná-la menos palatável aos anfíbios, que seriam seus predadores naturais. "Nossos modelos quase trazem essas criaturas de volta à vida e é muito excitante conseguir examiná-las em tantos detalhes", disse o pesquisador Russel Garwood, do Imperial College London e principal autor do estudo. "Nosso estudo ajuda a construir uma imagem do que estaria acontecendo neste período do início da história da vida na Terra." A técnica também poderá ser usada para re-examinar fósseis do mesmo período, já analisados pelos meios convencionais, disseram os cientistas. para criar imagens tridimensionais de fósseis de duas espécies de aranhas que viveram há 300 milhões de anos.Estudos revelam que as espécies analisadas são "parentes próximas" de aranhas modernasIMAGENS DA SEMANAApesar de tão antigas, as espécies Cryptomartus hindi e Eophrynus prestvicii são "parentes próximas" de aranhas modernas. A tecnologia já havia sido usada antes, mas poucas vezes em fósseis tão antigos, que mostram o início da vida na Terra. As imagens tridimensionais revelam detalhes até então desconhecidos das criaturas, como mecanismos de defesa e hábitos predadores, e dão aos cientistas uma ideia melhor do que se passava no período, anterior ao dos dinossauros.Os resultados foram publicados na revista especializada "Biology Letters". Os cientistas fizeram cerca de 3 mil imagens de cada fóssil. O software desenvolvido pelo Imperial College London foi usado para juntar todas as imagens em um modelo virtual único, detalhado e tridimensional das aranhas.Medidas defensivas As imagens tridimensionais revelam que as patas dianteiras da Cryptomartus hindi estavam direcionadas para a frente, sugerindo que a aranha poderia usá-las para agarrar suas presas. Os pesquisadores sugerem que o animal, provavelmente, era "um predador que caçava por emboscada" como a moderna aranha caranguejeira, que aguarda escondida a aproximação da presa.Os pesquisadores também concluíram que a outra espécie, a Eophrynus prestvicii, tinha espinhos nas costas, provavelmente como medida de defesa para torná-la menos palatável aos anfíbios, que seriam seus predadores naturais. "Nossos modelos quase trazem essas criaturas de volta à vida e é muito excitante conseguir examiná-las em tantos detalhes", disse o pesquisador Russel Garwood, do Imperial College London e principal autor do estudo. "Nosso estudo ajuda a construir uma imagem do que estaria acontecendo neste período do início da história da vida na Terra."A técnica também poderá ser usada para re-examinar fósseis do mesmo período, já analisados pelos meios convencionais, disseram os cientistas.
Publicado em: agosto 05, 2009 "




[chel.jpg]por Theraphosidae

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Uma aranha na batina do Papa!

Essa foi foda!

"Bento XVI discursava em Praga para uma plateia de políticos e diplomatas, mas a atenção dos jornalistas foi desviada para a presença de uma aranha na sua batina."

Clica no link! E veja o video!


[chel.jpg]por Theraphosidae

"Teia de aranha do Cretáceo chegou aos nossos dias"

Pesquisando por ai achei essa noticia e resolvi bloggar, bem massa! Copiei e colei!!!!


"Foi identificada a teia de aranha mais antiga até agora encontrada. Cientistas da Universidade de Oxford tiveram a sorte de lhes ir cair nas mãos esta preciosidade encontrada por um grupo de «caçadores de fósseis».

Na zona de Sussex, muito propícia a revelar vestígios de dinossauros, o grupo deparou-se com um estranho âmbar que entregou ao investigador Martin Brasier. Do início do Cretáceo, este raro âmbar continha, além dos fios da teia, excrementos de insectos, micróbios e matéria vegetal. O estudo foi agora publicado
«Journal of the Geological Society».

No Cretáceo inferior o planeta era um lugar muito mais quente do que hoje e os dinossauros ainda dominavam. No entanto, assegura Brasier, as aranhas desta época são familiares directas das actuais e comuns aranhas de jardim: “Distinguem-se por deixarem poucas gotas de cola ao longo dos fios da teia para poderem capturar as suas presas”.

A teia chegou até aos nossos dias porque ficou presa em resina de árvores. Provavelmente devido a danos causados por um incêndio. O âmbar acabou por se ir afundar num grande lago e só agora, depois de muitos anos de erosão e de elevação do terreno, regressou à superfície.

Até ao momento, apenas uma parte do depósito foi analisado. Os cientistas de Oxford acreditam que ainda podem encontrar elementos muito interessantes, até porque estão a utilizar novas técnicas de imagem utilizadas na paleontologia.

Artigo:
First report of amber with spider webs and microbial inclusions from the earliest Cretaceous (c. 140 Ma) of Hastings, Sussex"


É, coisa velha realmente da teia de aranha huahuahaahuaha!!!!!

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Aranha vegetariana.



Pois é! Parece que dentre as mais de 40 mil espécies descritas encontraram uma que não é obrigatoriamente predadora, trata-se de uma aranha quase que vegetariana! Quase por que o bichinho eventualmente pode alimentar-se de larvas de uma formiga do gênero Pseudomyrmex ou praticar canibalismo, mas em regra geral a danadinha se alimenta de néctar e pedacinhos de folha de acácia.

Para ficar mais estranho, essa aranha rouba os pedacinhos da planta que as formigas carregam, aproveitando-se da relação de mutualismo entre a formiga e a planta. Trata-se de uma aranha da familia Salticidae chamada de Bagheera kiplingi, originária do México.

A descoberta é meio recente e os artigos ainda não estão disponiveis na bases de dados gratuitas, mas os resumos pelo menos podem ser lidos...
aqui o nome dos artigos que falam sobre a dieta e comportamento da aranha!

Exploitation of the Pseudomyrmex-Acacia mutualism by a predominantly vegetarian jumping spider (Bagheera kiplingi).

Herbivory in a spider through exploitation of an ant–plant mutualism.


Abraçosss!!!!!

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l

Lings de sorocabae!


E aí cambada blz! Ando sumido, mas finalmente, vou poder voltar a bloggar com mais frequência, finalmente entreguei meu TCC, missão cumprida!

Bom, ótima noticia essa semana, nasceram os lings de V. sorocabae.... Graças aos bons deuses a taxa de mortalidade foi baixissima, a grande maioria dos lings estão bem.

Agora haja paciência para esperar essas danadinhas crescerem!

Abraços!!!!!!!


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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Nova especie de Nephila



Uma nova espécie rara de aranha gigante que produz teias orbiculares de até um metro de diâmetro foi descoberta na África do Sul e Madagáscar. Em estudo publicado na revista científica PloS One, os pesquisadores anunciaram a descoberta da espécie Nephila komaci. Apenas as fêmeas são consideradas gigantes, com corpo de 3,8 centímetros e diâmetro entre as pernas de até 12 centímetros de tamanho. O macho é considerado pequeno, com tamanho até 80% menor. A teia pode chegar a até um metro em diâmetro. As aranhas de teias orbiculares são um grupo abrangente de animais, conhecidos pela forma circular em que tecem a sua teia. A nova aranha foi identificada pelo biólogo esloveno Matjaz Kuntner, que trabalha na Academia Eslovena de Ciências e Artes, e por Jonathan Coddington, do museu de História Natural do Smithsonian Institution, em Washington. 'Muito incomum' Kuntner disse à BBC que a descoberta é "muito incomum", já que o gênero Nephila é muito estudado e era pouco provável que uma nova espécie fosse encontrada dentro do gênero. Ao se deparar com os animais gigantes, os cientistas não tinham certeza se eles eram de fato uma nova espécie, ou se eram apenas variações gigantes de outras espécies conhecidas. O primeiro espécime analisado pertencia a um colecionador em Pretória, na África do Sul. Ele foi analisado pela primeira vez em 2000. Ao pesquisar mais de 2,5 mil espécies em 37 museus, nenhuma aranha semelhante foi achada, e o pesquisador concluiu que ela estava extinta. Mas quando um colega achou outras três aranhas idênticas na África do Sul, o cientista concluiu que se tratava mesmo de uma nova espécie. A descoberta permitirá que cientistas estudem a diferença de tamanho entre as espécies do gênero Nephila. Kuntner acredita que, por pressões ligadas à evolução e à sobrevivência, as fêmeas sofreram de "gigantismo", para que elas pudessem produzir um número maior de crias e garantir a perpetuação da espécie. Os dois pesquisadores temem que a espécie possa estar perto da extinção. "A quantidade é restrita e os lugares onde as encontramos estão em dois ambientes de biodiversidade ameaçada: (na região sul-africana de) Maputaland e em Madagáscar", afirmou Coddington. A aranha foi batizada em homenagem a outro cientista amigo de Kuntner, Andrej Komac, que morreu em um acidente.
(Agradecimentos ao nosso amigo Baldonut.)
THERAFUCKDIE

Aranha que se clona!!!


Em artigo publicado na revista especializada Animal Behaviour, os biólogos Ling Tseng e I-Min Tso, da Universidade de Tunghai, afirmam ainda que este pode ser o primeiro exemplo de um animal capaz de construir uma réplica em tamanho natural de seu próprio corpo. Segundo eles, o comportamento da espécie, chamada Cyclosa mulmeinensis, também ajuda a esclarecer por que muitos aracnídeos gostam de decorar suas teias com ornamentos estranhos, como partes de plantas, dejetos e restos de presas e de ovos. Como esses detritos geralmente têm as mesmas cores das aranhas, os cientistas suspeitam que eles ajudem a camuflar a aranha. 'Iscas' Tseng e Tso observaram, em uma ilha na costa de Taiwan, que a Cyclosa mulmeinensis não apenas decorava sua teia, como também juntava os detritos para compor objetos de seu próprio tamanho. Segundo os cientistas, esses "dublês" atraíam os predadores - em geral, vespas - por também terem a mesma cor e a mesma maneira de refletir a luz que as verdadeiras aranhas.



"Nossos resultados mostram que esta espécie vulnerável de aranha se protege de ataques de predadores, construindo iscas que os atraem mais do que ela própria", escreveram os pesquisadores em seu artigo. Eles afirmam que em teias não decoradas, as vespas atacavam diretamente as aranhas. Mistério Há mais de cem anos, cientistas vêm tentando entender por que muitas espécies de aranhas decoram suas teias. Mas para Tso, não há uma só resposta.




"Creio que a função da decoração varia entre as espécies", disse o cientista à BBC, citando como exemplo as teias decoradas com seda, que têm por objetivo reforçar a trama e impedir que ela seja destruída. Outras teias são decoradas para atrair e deter presas. O disfarce é um recurso muito usado por vários animais. Alguns tentam evitar serem vistos usando a camuflagem para se "misturar" a seu habitat, como as mariposas. Outros, como as lagartixas, desenvolvem artefatos mais sofisticados, como o de conseguir se soltar se sua cauda por pega. Fonte: BBC Brasil



THERAFUCKDIE

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Pachistopelma rufonigrum



ocorre principalmente na restinga e caatinga áreas do norte da Bahia ao Rio Grande do Norte. Esta espécie representa uma exceção dentro Aviculariinae, sendo a única espécie que habita bromélias ao longo de todo o ciclo reprodutivo.





A Serra de Itabaiana está situado em uma área de transição entre o litoral de Sergipe e da Bahia "caatinga", no domínio da Mata Atlântica morfoclimáticos ea província fitogeográfica (Ab'Saber, 1967). Este estudo foi conduzido em uma área de areia branca, onde a vegetação é composta principalmente por plantas rasteiras, como Cactaceae, Bromeliaceae e Velloziaceae







THERAFUCKDIE

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Desconhecidas e já ameaçadas


Agência FAPESP – O Brasil tem a mais diversificada fauna de espécies de aranhas caranguejeiras, mas boa parte delas ainda não foi catalogada. Um novo estudo publicado na revista Zootaxa descreve duas novas espécies dessas aranhas: a Avicularia sooretama, coletada no Espírito Santo, e a Avicularia gamba, no sul da Bahia. Além disso, o estudo redescreveu a descrição da Avicularia diversipes, que havia sido feita originalmente em 1842.
Mas, para surpresa dos pesquisadores, a Avicularia diversipes e a Avicularia sooretama, embora ainda não estivessem descritas, já eram objeto de comercialização ilegal na Europa.
O objetivo do estudo foi revisar espécies importantes de aranhas caranguejeiras encontradas no bioma da Mata Atlântica. De acordo com um dos autores do artigo, Rogério Bertani, pesquisador do Instituto Butantan, vinculado à Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, existem poucos grupos no país pesquisando essas espécies, que são muito parecidas.
“Atualmente, a identificação de espécies de aranha caranguejeira é muito complicada, porque faltam trabalhos que revisem a literatura e comparem material recentemente coletado com espécies descritas há mais de 100 anos”, disse à Agência FAPES.
Bertani coordenou o projeto “Sistemática e zoogeografia de aranhas terafosideas neotropicias (Aranea, mygalomorphae, theraphosidae), conduzido com apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular e concluído este ano.
Segundo o pesquisador, as Avicularias são espécies arborícolas, ou seja, são encontradas principalmente em galhos e troncos de árvores, e são mais comuns na Amazônia. “Mas a Mata Atlântica tem uma fauna interessante e diversa que até agora foi pouco estudada”, disse.
O estudo constatou que a espécie Avicularia diversipes , descrita em 1842, tem uma distribuição geográfica restrita ao sul da Bahia. A A. diversipes era conhecida até então, segundo Bertani, por dois exemplares que estão no Museu de Berlim, na Alemanha, em mau estado de conservação depois de 150 anos.
“Havia apenas dois ou três parágrafos de uma descrição que não permitia identificar o animal. A genitália que é usada na identificação não foi ilustrada porque então não se dava importância para isso. Na época, não se tinha uma dimensão da quantidade de espécies que existiam”, explicou.
Segundo Bertani, detalhes como esse precisam ser incluídos na descrição para que os animais possam ser diferenciados. “Refizemos a descrição acrescentando novas características, incluindo aspectos internos como genitálias. Descrevemos também o macho, que não era conhecido e apresentamos a distribuição geográfica dessa espécie, mostrando que sua presença se dá em uma área bastante limitada”, disse.
A A. diversipes, segundo o pesquisador, espalha-se por uma faixa de cerca de 60 quilômetros por uma extensão de aproximadamente 250 quilômetros, desde Elísio Medrato (BA) até Jussari (BA).
O artigo publicado na Zootaxa é de autoria de Bertani e Caroline Sayuri Fukushima, que faz o doutorado no Butantan com orientação de Paulo Nogueira-Neto, professor emérito da Universidade de São Paulo, co-orientação de Bertani, e apoio da FAPESP na modalidade Bolsa de Doutorado.
Comércio ilegal A Avicularia sooretama tem seu nome derivado da Reserva Biológica de Sooretama, no extremo norte capixaba. Segundo o estudo, essa espécie ocupa uma faixa de cerca de 100 quilômetros de largura, estendendo-se por áreas florestais que vão de Una, no sul da Bahia, até Itatiaia, no sul do Rio de Janeiro – localidades que estão afastadas por cerca de mil quilômetros.
A terceira espécie descoberta, a Avicularia gamba, de acordo com Bertani, não tem registros em nenhum outro lugar além do sul da Bahia. Mas para surpresa dos pesquisadores, as espécies raras ou ainda desconhecidas pela ciência já são comercializadas ilegalmente.
“Levamos um susto, porque enquanto estávamos escrevendo o artigo recebemos um e-mail com fotos que comprovavam a existência do comércio desses animais na Europa”, disse.
Segundo ele, ao fazer um mapeamento na internet, o grupo conseguiu datar a entrada dessas espécies na Europa. “Começaram a ser levadas para lá mais ou menos no fim de 2006 ou início do ano seguinte. Em 2008, o comércio da Avicularia diversipes já estava espalhado por oito países da Europa”, afirmou.
“O mais assustador é que se trata de uma espécie encontrada em uma região restrita e eles não apenas tiveram acesso a ela, mas já puderam estabelecer um comércio de escala internacional, antes que pudéssemos terminar de redescrevê-la”, disse.
Com o estudo publicado, os pesquisadores pretendem apresentar aos órgãos de fiscalização ambiental proposta para que essas espécies passem a integrar listas de animais ameaçados. “Seriam as primeiras espécies de aranhas caranguejeiras do Brasil nessas listas”, disse.
Para ler o artigo Description of two new species of Avicularia Lamarck 1818 and redescription of Avicularia diversipes (C.L. Koch 1842) (Araneae, Theraphosidae, Aviculariinae) – three possibly threatened Brazilian species, de Rogério Bertani e Caroline Sayuri Fukushima
By Ofiodes

domingo, 11 de outubro de 2009

Cuidados com ooteca




boa tarde galera... infelizmente minha ooteca de gomesiana fungou... perdi quase tudo... poucos sobreviveram...










esses foram os sobreviventes:




Entao resolvi posta algumas dicas para cuidado com ooteca... para q vcs nao tenham essa mesma infelicidade...



Coloque a ooteca em um pote com papel toalha com tampa ventilada...
Coloque este pote que está com a ooteca em um 2º pote, também com tampa perfurada, e
este com aproximadamente 2cm de água, para manter a umidade.
Coloque os potes dentro de uma caixa(de sapato ou similar), com um termômetro para
controlar a temperatura, que pode ser elevada com uma lâmpada incandescente de 10wats,
com isso a temperatura fica em torno de 20º a 24º.
Em dias mais frios feche a tampa da caixa, em dias de frio mais ameno pode-se deixar a
tampa entre aberta.
Quando completar um mês da postura da ooteca, abra, com cuidado.
Se os ovos estiverem bem esféricos e amarelos estão normais!Caso encontre algum ovo,
preto, ou murcho, retire-o, pois este dificilmente irá nascer.
Aproximadamente 45 dias após a postura da ooteca começaram a eclodir os primeiros ovos
Aproximadamente 20 dias após terem nascido, fazem a primeira ecdise
Aproximadamente 40 dias após a primeira ecdise, fazem a segunda ecdise, nesta fase é
importante manter a umidade, e separá-las, pois em menos de uma semana após a segunda
ecdise, fazem a terceira ecdise, e então começam a se alimentar. Se ficarem juntas pode
ocorrer canibalismo
.
THERAFUCKDIE

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Distribuição das espécies partenogenicas.

Já vi muita discussão nas comunidades sobre as espécies partenogenicas, pronto o Lourenço resolveu uhahuauhauhauhuhahuahuauha! Ta ae! espero que gostem! Abraços!

Extraído de W. R. Lourenço PARTHENOGENESIS IN SCORPIONS: SOME HISTORY – NEW DATA. J. Venom. Anim.Toxins incl. Trop. Dis., 2008, 14, 1, p. 34


[chel.jpg]por Theraphosidae

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Tityus stigmurus Thorell, 1876



Tityus C. L. Koch, 1836, é o maior gênero em número de espécies descritas dentro da ordem Scorpiones. Sua distribuição geográfica é ampla na América do Sul. No Brasil é o gênero mais rico estando representado por 35 espécies Lourenço (2002).

Tityus stigmurus

Tityus stigmurus mede aproximadamente 7 cm, alguns autores sugerem que T. Stigmurus e T. serrulatus sejam a mesma sp, sendo que T. serrulatus trate-se de uma população partenogenica que acabou se sobrepondo a população sexuada, outros autores acreditam que se tratem de espécies distintas (Pessôa 1935; Mello-Leitão 1939; Eickstedt 1983).

Sua coloração varia do amarelo ao marrom avermelhado, possui no prossoma um triângulo negro e a presença de três faixas longitudinais sobre os tergitos, estas estendem-se até o segundo ou terceiro tergito, o telson é castanho-claro com a porção final do acúleo avermelhada.

Foi originalmente descrito para o estado de Pernambuco, podendo ser considerada como espécie quase endêmica da região Nordeste (Existem registros de ocorrência ao norte de Minas Gerais). É registrado nos Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí, (K. Brazil et.al,2009).

Lourenço & Cloudsley-Thompson (1996) e Lourenço et al. (1996) sugerem que as populações sexuais e partenogênicas do complexo Tityus stigmurus /Tityus serrulatus correspondam respectivamente a populações da escala norte de T. stigmuros e da escala sul de T. serrulatus. Porem segundo Lourenço, os indivíduos sexuais de T. stigmuros, ocorrem em uma região imperturbada no estado de Pernambuco, visto que as populações partenogenéticas são encontrados entre as comunidades humanas ao longo das regiões litorais da sua escala do norte.

A proposta mais atual para a taxonomia do gênero Tityus é a de Lourenço (2002), onde propuseram a divisão em grupos de espécies, propondo três grupos: Tityus clathratus, Tityus bahiensis e Tityus asthenes.
Portanto atualmente a taxonomia do gênero Tityus é bem controversa, assim os escorpiões vendidos como Tityus stigmurus possivelmente podem tratar-se de outras morfologias como; T. Trivitattus, T.unifasciata, T. confluenciata.

Manejo.

A espécie é comumente criada em cativeiro, no entanto deve-se tomar muito cuidado no manejo, já que se trata de uma das três espécies com maior causa de evolução sintomática em acidentes.

No Nordeste
Tityus stigmurus é sempre referido como o principal agente etiológico. No Recife foram registrados acidentes com crianças picadas por T.stigmurus, incluindo um óbito.

O terrário deve conter pedras e troncos como abrigos, o substrato não precisa ser profundo, já que a espécie não costuma se enterrar. A umidade deve permanecer em torno dos 70%. A alimentação é a base de artropodes em geral. São bem ativos, sobretudo durante a noite.

Reprodução: sexuada ou partenogenica.

[chel.jpg]por Theraphosidae

Bothriurus araguayae, Vellard, 1934




Os escorpiões da família Bothriuridae Simon, 1880 sempre foram considerados escorpiões de difícil e complexa taxonomia, principalmente os pertencentes ao gênero Bothriurus. Este gênero foi descrito em 1861 contendo seis espécies validas até o final do século 19 (Lourenço & Monod, 2000), porem, desde então muitas espécies foram retiradas desse gênero e muitas outras incluídas.

Atualmente a taxônomia da familia Buthriuridae segundo Lourenço (2001) é a seguinte:

12 genera: Bothriurus Peters, 1861; Brachistosternus Pocock, 1893; Brazilobothriurus Lourenço & Monod, 2000;Centromachetes Lönnberg, 1897; Cercophonius Peters, 1861; Orobothriurus Maury, 1975; Phoniocercus Pocock, 1893;Tehuankea Cekalovic, 1973; Thestylus Simon, 1880; Timogenes Simon, 1880; Urophonius Pocock, 1893; and VachoniaAbalos, 1954. Geographical distribution: South America, Australia, and India (Himalayas).

As espécies do Gênero Bothriurus são comuns no hobby, provavelmente por se tratarem de escorpiões bonitos e com baixa toxidade na peçonha. Mas o hobbysta que se interessa pelo gênero deve estar ciente de que pode comprar “gato por lebre".
Ocorrem constantes erros de identificação das espécies pelos hobbystas, já que muitas das espécies só podem ser identificadas por taxonomistas experientes e não por "olhometro" como constantemente acontece.

Assim a maioria dos B. asper, B.bonariensis e B. araguayae que os “vendedores” estão "passando" na verdade não são os animais sugeridos! Para ter uma idéia essa é a lista dos escorpiões da família Bothriuridae em São Paulo segundo a pesquisadora DENISE MARIA CANDIDO.

" Na família Bothriuridae, temos dois gêneros, que são Bothriurus, com representantes de 5 espécies (B. araguayae, B. signatus, B. bonariensis, B. rubescens e B. moojeni),
e Thestylus, com representantes de uma única espécie, Thestylus glasioui."


Bothriurus araguayae, Vellard, 1934

A espécie Bothriurus araguayae é comumente encontrada em cativeiro, sendo que B. bonariensis também é bem comum entre os criadores. Atinge aproximadamente 4 cm de comprimento e possui coloração negra avermelhada, sendo que diferente dos escorpiões do gênero Tityus apresentam o exoesqueleto reluzente.

MANEJO.

Embora B. araguayae seja um escorpião com baixa toxidade de peçonha mostra-se mais agressivo que os representantes do gênero Tityus, quando molestados picam a pinça sem parar. Permanecem enterrados no terrário durante a maior parte do tempo, portanto, o terrário deve conter um substrato de no minimo 5 cm, com troncos, pedras e diversos outros abrigos. Um terrário de 30cm é mais que o sufuciente para criar um individuo. A altura do terrário pouco importa.

A umidade deve ser alta, em torno de 75%, (uma borrifada de água por dia).
Assim como todos os escorpiões B. araguayae conseguem subjugar presas bem maiores. Alimentam-se bem e com freqüência. O canibalismo é comum na espécie, portanto devem ser criados separados para minimizar perdas. Tratam-se de escorpiões lindos e ótimos para iniciantes no hobby, aquisição mais que bem vinda para uma coleção.

[chel.jpg]por Theraphosidae